O curso de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) foi considerado pelo QS World University Rankings by Subject 2022 como um dos 450 melhores cursos do mundo. Divulgado na tarde desta quarta-feira (6), o levantamento é promovido pelo QS Quacquarelli Symonds, grupo de pesquisas universitárias do Reino Unido.

A pesquisa reúne 51 disciplinas, dividindo-as em cinco áreas universitárias. Os critérios avaliativos são citações em artigos, reputação acadêmica e reputação entre empregadores. No ranking divulgado, o curso de Medicina da UFPel está classificado entre as posições 401 e 450. O resultado melhora a classificação do curso em relação ao próprio desempenho no último ano, quando esteve na posição 451-500.

Atualmente, a Medicina faz parte dos 94 cursos de graduação que a instituição oferece e tem em torno de 600 alunos. A coordenação está a cargo da professora Silvia Macedo, que acredita ser este resultado fruto do trabalho realizado ao longo dos últimos anos. "Há um tempo nós estamos adequando as diretrizes do curso para o currículo nacional. Além disso, nós vimos nos últimos anos um impulso por parte dos professores voltados à qualificação", diz.

Além disso, Silvia acredita que notícias como esta, de destaque internacional, impulsionam o grupo a seguir em um caminho de ascensão. "É uma alegria. É um sentimento de reconhecimento e que nos desperta a vontade de seguir fazendo mais", finaliza.

Universidade em destaque

Também foi divulgado o QS World University Rankings, este que classifica as universidades de todo o mundo. A UFPel ficou classificada na posição 1001-1200. Entre as universidades da América Latina, a Federal de Pelotas ocupa na posição 72.

A reitora da Isabela Fernandes afirma receber os resultados a respeito dos destaques com muito orgulho. "A universidade tem tido um crescimento constante e bastante significativo nos rankings internacionais ao longo dos últimos anos. Para nós é super importante esse reconhecimento do curso de Medicina entre os 500 melhores do mundo. Isso reflete o impacto das pesquisas realizadas na UFPel", aponta.